IPv6 é a versão mais atual do protocolo IP. Sua criação é fruto do esforço do IETF para criar a "nova geração do IP" (IPng: Internet Protocol next generation), cujas linhas mestras foram descritas por Scott Bradner e Allison Marken, em 1994, na RFC 1752.[1] Sua principal especificação encontra-se na RFC 2460.[2]
O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a lado com o IPv4,
numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual stack",
por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o
IPv4, que só suporta cerca de 4 bilhões (4x109) de endereços IP, contra cerca de 3,4x1038
endereços do novo protocolo. A previsão atual para a exaustão de todos
os endereços IPv4 livres para atribuição a operadores é de Julho de 2011,[3] o que significa que a implantação do IPv6 é inevitável num futuro bastante próximo.
O assunto é tão relevante que alguns governos têm apoiado essa implantação. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, em 2005, determinou que todas as suas agências federais deveriam provar ser capazes de operar com o protocolo IPv6 até junho de 2008. Em julho de 2008, foi liberada uma nova revisão[4] das recomendações para adoção do IPv6 nas agências federais, estabelecendo a data de julho de 2010 para garantia do suporte ao IPv6. O governo brasileiro recomenda a adoção do protocolo no documento e-PING, dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.
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Maiores informações acesse : http://www.ipv6.br
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